Ela era doce como o mel, mas também sabia ser amarga. Era quente, conquistava com o olhar. Mas ignorar e ser fria eram algumas de suas especialidades. Dizia que não se importava, mas chorava agarrada ao travesseiro quando lia algo que não queria ter lido. Tinha uma casca que a protegia de tudo e todos que pudessem lhe fazer mal, mas por dentro, era a garota mais sensível que já havia pisado na Terra. Ria para não chorar. Chorava com a intenção de mandar a dor embora, mesmo sabendo que isso não acontecia. Achavam-a estranha, muito quieta, muito pensativa. Mas ninguém fazia ideia da confusão que se encontrava em sua mente